ESPELHOS ESFÉRICOS

Leon Foucault (1819 -1868)

 

Chama-se espelho esférico o que tem a forma de uma calota esférica, isto é, quando sua superfície refletora é parte de uma superfície esférica. Pode ser côncavo ou convexo, conforme a superfície refletora seja a interna (voltada para o centro da esfera) ou a externa.
Os espelhos esféricos atuam como lentes, podendo aumentar ou diminuir o tamanho das imagens.
Os raios de luz do Sol são paralelos, fazendo a luz solar incidir num espelho côncavo, os raios refletidos se concentram num ponto, e o ponto onde se concentram esses raios se chama foco do espelho. Se, inversamente, colocarmos no foco uma fonte luminosa de pequenas dimensões, por exemplo: uma vela ou uma pequena lâmpada elétrica, os raios enviados e refletidos no espelho, formam um feixe paralelo. Utiliza-se esta propriedade nos faróis de carros, ou mesmo nas lanternas, para se obter um feixe luminoso visível a grande distância.
Os espelhos côncavos são também utilizados nos telescópios, permitindo-nos observar (ou fotografar) estrelas e galáxias.
Uma colher é um espelho curvo rudimentar. Mesmo não sendo lisa e polida como um espelho verdadeiro, ela nos envia as imagens dos objetos que se refletem em sua superfície. Vamos, por exemplo, observar nosso rosto refletido numa colher. Se olharmos para a face convexa (o lado externo) da colher, a imagem refletida aparecerá direita, mas reduzida. Os espelhos convexos conseguem concentrar em pouco espaço uma cena bastante ampla. Eles são, por isso, utilizados como retrovisores em automóveis. Às vezes, são também instalados em ruas curvas e muito estreitas, onde há pouca visibilidade.
 

 

 

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