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Esse mapa conceitual, produzido no IHMC CmapTools, tem a informação relacionada a: Professor-Pesquisador-Curador_atual, ligAÇÕES o menino me ensina como um velho sábio o quanto sou menina Alice Ruiz INCONDICIONAL, ARTE BRasileira ???? ESTICANDO A CORDA... Proposta de Trabalho Penso que este trabalho deva começar com a apreciação, com a observação (o olhar). O olhar incorpora um ver alem de... Percebo muito isso com os meus alunos, e em especial com meus filhos, que conseguem olhar para os objetos e verem mais (olhar uma caixa de fósforos, um pote de iogurte, as nuvens e contemplarem carrinhos, porta-canetas, bonecos, animais, pessoas, dar vida...). Iniciaria com o “ O Pagamento do Tributo”, de Masaccio. Deixando que a imagem fosse até os grupos de alunos, portanto deveria estar no mínimo impressa, uma vez que não temos um original ou réplica, para que o olhar, primeiro solitário e depois no grupo, germinasse questões para reflexões. Chamaria a atenção para os elementos da visualidade (ponto, linha, forma, espaço, volume, cores, texturas – natureza e efeitos), e a relação entre eles (composição, repetição, ritmo, variação, contrastes, harmonia, tensão). Questionaria a temática (figurativo, não figurativo, abstrato, descritivo, naturalista, subjetividade, relação com a memória). Essas intervenções não teriam o caráter de limitação, indução do olhar, mais de direcionamento buscando instigá-lo, torná-lo mais significativo para a produção do conhecimento. Daria continuidade no trabalho, propondo uma intertextualidade no que diz respeito ao nome da obra, que até então não teria sido dito, trazendo a questão da nossa realidade atual, quanto aos nossos pagamentos de tributos (quais, o que, como, para quê, para quem) e assim propondo um trabalho de criação, experimentação sobre de que forma sentimos e podemos expressar essa situação, como cada um faria. Abrindo também possibilidades de conexões com outras áreas do saber (transdicisplinaridade) Quanto à obra de Paul Klee, “Blue Night”, eu faria um movimento inverso, primeiro apresentaria o nome da obra, e proporia uma criação baseada nele (no nome). Depois então traria a obra e também a história do artista, que nesse caso penso seja uma questão importante. Também levaríamos ao olhar às questões dos elementos, temáticas, materialidades, processos relacionando-os com à sua criação (semelhanças, diferenças, conceitos...). “Breath”, peça de Daniela Thomas, adaptação da obra de Samuel Beckett, poderia ser trabalhada à partir do fragmento de seu livro que consta no Caderno Pedagógico da 7ª Bienal do Mercosul, visto ela ser uma arte que desconstrói alguns paradigmas. A criação nesse caso poderia ter o auxílio da tecnologia, talvez com a gravação de uma expressão vocal de cada um também (exemplo: sortear uma palavra e expressá-la primeiro através de um som e em seguida de uma imagem) e depois a exploração com todo grupo de cada som e imagem. Tanto a peça “O Grito”, quanto a obra de Janine Antoni, “Touch”, trazem além de uma enorme possibilidade de explorar a criatividade e a sensibilidade de cada um, o encaminhamento para a necessidade de buscar um olhar que possa estabelecer um vínculo entre a expressão artística e a realidade contemporânea. “O espectador é um agente ativo e cultural como um potencial próprio para a expressão, a ação e a livre troca de ideias.” Caderno Pedagógico 7ª Bienal do Mercosul Também seria necessário um momento de diálogo entre todas as obras aqui trazidas quanto à análise das linguagens, aos intertextos (quais vozes estão expressas), aos elementos, temáticas, materiais, sensações de cada um diante das obras, ao seu contexto histórico-social, quanto à sua criação à partir do conhecimento delas (e antes também), suas experimentações, transformações, re-significações, estruturação, acréscimos, e quanto às suas possibilidades de comunicação, ligação, interação, relação com as outras áreas de conhecimento., Tarsila do Amaral (1886-São Bernardo/SP 1973 São Paulo/SP), é a artista brasileira com a qual até agora eu tive mais contato, pois suas obras são mais comentadas (pelo menos no meu círculo social) e podem ser encontradas, até mesmo nos Livros Didáticos, mas sem um caráter depreciativo, e sim com o intuito de aproximar os alunos da Arte. Tarsila, filha de pais abastados, passou parte da infância e adolescência nas várias fazendas dos pais, às quais servem de referência no uso das cores e dos temas caipiras, cotidianos do nosso País. Foi ela quem criou o conceito de brasilidade. Por ser de família de posses, teve oportunidade de estudar em boas Escolas, inclusive na Académie Julian em Paris. Seus trabalhos passam por vários momentos/movimentos/ fases: Impressionista, Cubista, Pau-Brasil, Antropofágica e Social. Sendo precursora nessa última, com o quadro “Operários”. Tarsila foi uma mulher à frente a sua época. Algo que adoro em suas obras é a presença de conteúdo do universo infantil, facilitando a apreciação das mesmas por crianças de todas as idades. Inclusive no seu site oficial está sendo preparado o espaço “Tarsila para crianças”. Fonte Fonte:, BIOGRAFIA Vídeo, ARTE BRasileira MANABU MABE, MATERNIDADE, 1952, Arte Contemporânea Breath, Samuel Beckitt Adaptada por Daniela Thomas (DES)CONSTRUÇÃO Num primeiro momento a expectativa, a cortina, a s sacolas pelo chão, o apagar das luzes, o silêncio(escuta), o grito, o fim. Em seguida... a indignação, a negação da arte... Depois a insistência em pensar na peça, no tentar significar as sacolas, o escuro, a escuta, o grito, e o próprio nome e por fim, o momento que não acabou, pois ainda pula dentro de mim, o início de construir relações talvez com o meio ambiente, talvez com o planeta, talvez com a dor e a destruição... Mas a peça ainda pulsa(ou talvez repulsa) dentro de mim. Mexer, inquietar, incomodar profundamente as pessoas também não é um exercício da arte? Onde estão as pessoas, os lares, cadê? Cadê? Cadê? A peça não tem nada, só cortina, sacolas, luz e grito? Tudo o que não é explícito, dito, mostrado nos causa desconfiança e descrença, o negar a arte no meu caso é uma dificuldade em lidar com o subjetivo, de apropriar-me ou de dar significados ao desconhecido. Penso que isso se deve em parte pelo fato de estarmos ligados ao estético, ao paradigma de beleza e de não conseguirmos "ver" arte no que é cotidiano. Vivemos numa sociedade que não favorece o hábito de "escutar" nem de "gritar", pois estamos rodeados por regras que não nos permitem usar todos os sentidos. Acabamos por fazê-los adormecer para não vermos que ao mesmo tempo ela (a sociedade) banaliza o roubo, a vida, e prioriza o ter e o consumir, em detrimento do ser..., BIOGRAFIA Daniela Thomas nasceu no Rio de Janeiro, em 1959. Vive e trabalha em São Paulo. Cenógrafa, diretora de cinema e teatro e roteirista. Samuel Beckett, prodígio da língua inglesa, que fica conhecido por esse deixar de lado as tradições e convenções que se manifesta em toda a sua obra. MAIS EM: http://www.fundacaobienal.art.br/, aLINHAvos Projeto Educativo "O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz o jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem." Rubem Alves, MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL - MARGS MARGS, MEDOS Em verdade temos medo. Nascemos escuro. As existências são poucas: Carteiro, ditador, soldado. Nosso destino, incompleto. E fomos educados para o medo. Cheiramos flores de medo. Vestimos panos de medo. De medo, vermelhos rios vadeamos. Carlos Drummond de Andrade In A Rosa do Povo José Olympio, 1945 © Graña Drummond Fragmento FELIC[IDADE], CAMINHOS indo ou voltando as painas da estrada sempre se inclinam voltando pra casa uma legião de painas por companhia Alice Ruiz ligAÇÕES, BIOGRAFIA Tarsila do Amaral (1886-São Bernardo/SP 1973 São Paulo/SP), é a artista brasileira com a qual até agora eu tive mais contato, pois suas obras são mais comentadas (pelo menos no meu círculo social) e podem ser encontradas, até mesmo nos Livros Didáticos, mas sem um caráter depreciativo, e sim com o intuito de aproximar os alunos da Arte. Tarsila, filha de pais abastados, passou parte da infância e adolescência nas várias fazendas dos pais, às quais servem de referência no uso das cores e dos temas caipiras, cotidianos do nosso País. Foi ela quem criou o conceito de brasilidade. Por ser de família de posses, teve oportunidade de estudar em boas Escolas, inclusive na Académie Julian em Paris. Seus trabalhos passam por vários momentos/movimentos/ fases: Impressionista, Cubista, Pau-Brasil, Antropofágica e Social. Sendo precursora nessa última, com o quadro “Operários”. Tarsila foi uma mulher à frente a sua época. Algo que adoro em suas obras é a presença de conteúdo do universo infantil, facilitando a apreciação das mesmas por crianças de todas as idades. Inclusive no seu site oficial está sendo preparado o espaço “Tarsila para crianças”., Manabu Mabe (Kumamoto, Japão 1924 - São Paulo SP 1997). Pintor, gravador, ilustrador. De Kobe, Japão, emigra com a família para o Brasil em 1934, para dedicar-se ao trabalho na lavoura de café no interior do Estado de São Paulo. Interessado em pintura, começa a pesquisar, como autodidata, em revistas japonesas e livros sobre arte. Em 1945, na cidade de Lins, aprende a preparar a tela e a diluir tintas com o pintor e fotógrafo Teisuke Kumasaka. No fim da década de 1940, em São Paulo, conhece o pintor Tomoo Handa a quem apresenta seus trabalhos. Integra-se ao Grupo Seibi e participa das reuniões de estudos do Grupo 15. No ano seguinte adquire conhecimentos técnicos e teóricos com o pintor Yoshiya Takaoka. Nos anos 1950 toma parte nas exposições organizadas pelo Grupo Guanabara. Em 1957 vende seu cafezal em Lins e muda-se para São Paulo para dedicar-se exclusivamente à pintura. No ano seguinte, recebe o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea. Em 1959, é homenageado com o artigo intitulado The Year of Manabu Mabe [O ano de Manabu Mabe], publicado na revista Time, em Nova York. Conquista prêmio de melhor pintor nacional na 5ª Bienal Internacional de São Paulo e prêmio de pintura na 1ª Bienal de Paris. Nos anos 1980 pinta um painel para a Pan American Union em Washington, Estados Unidos; ilustra O Livro de Hai-Kais, tradução de Olga Salvary e edição de Massao Ohno e Roswitha Kempf; e elabora a cortina de fundo do Teatro Provincial, em Kumamoto, Japão. ???? Fontes:, BIOGRAFIA Janine Antoni nasceu em Freeport, Bahamas, em 1964. Vive e trabalha em Nova York. Graduou-se no Sarah Lawrence College, Bronxville, Nova York, Estados Unidos (1986); realizando, em 1989, pós-graduação na Rhode Island School of Design. MAIS EM: http://www.fundacaobienal.art.br/, ARTE BRasileira ???? ARTE NO RIO GRANDE DO SUL, Arte Contemporânea ESTICANDO A CORDA... Proposta de Trabalho Penso que este trabalho deva começar com a apreciação, com a observação (o olhar). O olhar incorpora um ver alem de... Percebo muito isso com os meus alunos, e em especial com meus filhos, que conseguem olhar para os objetos e verem mais (olhar uma caixa de fósforos, um pote de iogurte, as nuvens e contemplarem carrinhos, porta-canetas, bonecos, animais, pessoas, dar vida...). Iniciaria com o “ O Pagamento do Tributo”, de Masaccio. Deixando que a imagem fosse até os grupos de alunos, portanto deveria estar no mínimo impressa, uma vez que não temos um original ou réplica, para que o olhar, primeiro solitário e depois no grupo, germinasse questões para reflexões. Chamaria a atenção para os elementos da visualidade (ponto, linha, forma, espaço, volume, cores, texturas – natureza e efeitos), e a relação entre eles (composição, repetição, ritmo, variação, contrastes, harmonia, tensão). Questionaria a temática (figurativo, não figurativo, abstrato, descritivo, naturalista, subjetividade, relação com a memória). Essas intervenções não teriam o caráter de limitação, indução do olhar, mais de direcionamento buscando instigá-lo, torná-lo mais significativo para a produção do conhecimento. Daria continuidade no trabalho, propondo uma intertextualidade no que diz respeito ao nome da obra, que até então não teria sido dito, trazendo a questão da nossa realidade atual, quanto aos nossos pagamentos de tributos (quais, o que, como, para quê, para quem) e assim propondo um trabalho de criação, experimentação sobre de que forma sentimos e podemos expressar essa situação, como cada um faria. Abrindo também possibilidades de conexões com outras áreas do saber (transdicisplinaridade) Quanto à obra de Paul Klee, “Blue Night”, eu faria um movimento inverso, primeiro apresentaria o nome da obra, e proporia uma criação baseada nele (no nome). Depois então traria a obra e também a história do artista, que nesse caso penso seja uma questão importante. Também levaríamos ao olhar às questões dos elementos, temáticas, materialidades, processos relacionando-os com à sua criação (semelhanças, diferenças, conceitos...). “Breath”, peça de Daniela Thomas, adaptação da obra de Samuel Beckett, poderia ser trabalhada à partir do fragmento de seu livro que consta no Caderno Pedagógico da 7ª Bienal do Mercosul, visto ela ser uma arte que desconstrói alguns paradigmas. A criação nesse caso poderia ter o auxílio da tecnologia, talvez com a gravação de uma expressão vocal de cada um também (exemplo: sortear uma palavra e expressá-la primeiro através de um som e em seguida de uma imagem) e depois a exploração com todo grupo de cada som e imagem. Tanto a peça “O Grito”, quanto a obra de Janine Antoni, “Touch”, trazem além de uma enorme possibilidade de explorar a criatividade e a sensibilidade de cada um, o encaminhamento para a necessidade de buscar um olhar que possa estabelecer um vínculo entre a expressão artística e a realidade contemporânea. “O espectador é um agente ativo e cultural como um potencial próprio para a expressão, a ação e a livre troca de ideias.” Caderno Pedagógico 7ª Bienal do Mercosul Também seria necessário um momento de diálogo entre todas as obras aqui trazidas quanto à análise das linguagens, aos intertextos (quais vozes estão expressas), aos elementos, temáticas, materiais, sensações de cada um diante das obras, ao seu contexto histórico-social, quanto à sua criação à partir do conhecimento delas (e antes também), suas experimentações, transformações, re-significações, estruturação, acréscimos, e quanto às suas possibilidades de comunicação, ligação, interação, relação com as outras áreas de conhecimento., Arte Contemporânea Touch, 2002 Janine Antoni CONSTRUÇÃO O horizonte, a esperança...Busca constante de todos. Persistência, como Paul Klee, busca de forças, conclusão das etapas. Num mundo como esse tão tecnológico, tão virtual, a linha do horizonte pode estar lá, aqui no seu/meu computador. Mas com amor, poema, humanidade...exemplo., PROFESSOR/ PESQUISADOR/ CURADOR 7ª Bienal do Mercosul, 2009 Arte Contemporânea, ???? A Fundação Iberê Camargo foi criada em 1995 com o objetivo de preservar e divulgar a obra do prestigiado pintor brasileiro. Além de aproximar o público deste que é um dos grandes mestres da arte no século XX, a instituição procura incentivar a reflexão sobre a produção artística contemporânea. A cada ano, são organizadas mostras, oficinas, cursos, seminários, encontros com artistas e estudos diversos sobre a obra de Iberê Camargo e sobre questões ligadas à arte contemporânea. A ideia é disseminar não apenas o legado artístico e intelectual de Iberê Camargo, mas promover uma reflexão sistemática sobre a contemporaneidade e o fazer artístico. A sede da Fundação foi projetada pelo arquiteto português Álvaro Siza, um dos cinco arquitetos contemporâneos mais importantes do mundo. Fonte: Fundação Iberê Camargo, Arte Contemporânea ????