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Esse mapa conceitual, produzido no IHMC CmapTools, tem a informação relacionada a: Professor-Pesquisador-Curador_atualizado, Tarsila do Amaral (1886-São Bernardo/SP 1973 São Paulo/SP), é a artista brasileira com a qual até agora eu tive mais contato, pois suas obras são mais comentadas (pelo menos no meu círculo social) e podem ser encontradas, até mesmo nos Livros Didáticos, mas sem um caráter depreciativo, e sim com o intuito de aproximar os alunos da Arte. Tarsila, filha de pais abastados, passou parte da infância e adolescência nas várias fazendas dos pais, às quais servem de referência no uso das cores e dos temas caipiras, cotidianos do nosso País. Foi ela quem criou o conceito de brasilidade. Por ser de família de posses, teve oportunidade de estudar em boas Escolas, inclusive na Académie Julian em Paris. Seus trabalhos passam por vários momentos/movimentos/ fases: Impressionista, Cubista, Pau-Brasil, Antropofágica e Social. Sendo precursora nessa última, com o quadro “Operários”. Tarsila foi uma mulher à frente a sua época. Algo que adoro em suas obras é a presença de conteúdo do universo infantil, facilitando a apreciação das mesmas por crianças de todas as idades. Inclusive no seu site oficial está sendo preparado o espaço “Tarsila para crianças”. Fonte Fonte:, ARTE BRasileira ???? ESTICANDO A CORDA... Proposta de Trabalho Penso que este trabalho deva começar com a apreciação, com a observação (o olhar). O olhar incorpora um ver alem de... Percebo muito isso com os meus alunos, e em especial com meus filhos, que conseguem olhar para os objetos e verem mais (olhar uma caixa de fósforos, um pote de iogurte, as nuvens e contemplarem carrinhos, porta-canetas, bonecos, animais, pessoas, dar vida...). Iniciaria com o “ O Pagamento do Tributo”, de Masaccio. Deixando que a imagem fosse até os grupos de alunos, portanto deveria estar no mínimo impressa, uma vez que não temos um original ou réplica, para que o olhar, primeiro solitário e depois no grupo, germinasse questões para reflexões. Chamaria a atenção para os elementos da visualidade (ponto, linha, forma, espaço, volume, cores, texturas – natureza e efeitos), e a relação entre eles (composição, repetição, ritmo, variação, contrastes, harmonia, tensão). Questionaria a temática (figurativo, não figurativo, abstrato, descritivo, naturalista, subjetividade, relação com a memória). Essas intervenções não teriam o caráter de limitação, indução do olhar, mais de direcionamento buscando instigá-lo, torná-lo mais significativo para a produção do conhecimento. Daria continuidade no trabalho, propondo uma intertextualidade no que diz respeito ao nome da obra, que até então não teria sido dito, trazendo a questão da nossa realidade atual, quanto aos nossos pagamentos de tributos (quais, o que, como, para quê, para quem) e assim propondo um trabalho de criação, experimentação sobre de que forma sentimos e podemos expressar essa situação, como cada um faria. Abrindo também possibilidades de conexões com outras áreas do saber (transdicisplinaridade) Quanto à obra de Paul Klee, “Blue Night”, eu faria um movimento inverso, primeiro apresentaria o nome da obra, e proporia uma criação baseada nele (no nome). Depois então traria a obra e também a história do artista, que nesse caso penso seja uma questão importante. Também levaríamos ao olhar às questões dos elementos, temáticas, materialidades, processos relacionando-os com à sua criação (semelhanças, diferenças, conceitos...). “Breath”, peça de Daniela Thomas, adaptação da obra de Samuel Beckett, poderia ser trabalhada à partir do fragmento de seu livro que consta no Caderno Pedagógico da 7ª Bienal do Mercosul, visto ela ser uma arte que desconstrói alguns paradigmas. A criação nesse caso poderia ter o auxílio da tecnologia, talvez com a gravação de uma expressão vocal de cada um também (exemplo: sortear uma palavra e expressá-la primeiro através de um som e em seguida de uma imagem) e depois a exploração com todo grupo de cada som e imagem. Tanto a peça “O Grito”, quanto a obra de Janine Antoni, “Touch”, trazem além de uma enorme possibilidade de explorar a criatividade e a sensibilidade de cada um, o encaminhamento para a necessidade de buscar um olhar que possa estabelecer um vínculo entre a expressão artística e a realidade contemporânea. “O espectador é um agente ativo e cultural como um potencial próprio para a expressão, a ação e a livre troca de ideias.” Caderno Pedagógico 7ª Bienal do Mercosul Também seria necessário um momento de diálogo entre todas as obras aqui trazidas quanto à análise das linguagens, aos intertextos (quais vozes estão expressas), aos elementos, temáticas, materiais, sensações de cada um diante das obras, ao seu contexto histórico-social, quanto à sua criação à partir do conhecimento delas (e antes também), suas experimentações, transformações, re-significações, estruturação, acréscimos, e quanto às suas possibilidades de comunicação, ligação, interação, relação com as outras áreas de conhecimento., ligAÇÕES o menino me ensina como um velho sábio o quanto sou menina Alice Ruiz INCONDICIONAL, ARTE BRasileira MANABU MABE, MATERNIDADE, 1952, BIOGRAFIA Vídeo, aLINHAvos Projeto Educativo "O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz o jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem." Rubem Alves UNIVERSO: (lat universu) Universal, geral, todo, inteiro. 1 Conjunto de todas as realidades criadas; mundo. 2 Conjunto de todos os sóis, planetas, satélites, astros e asteróides do espaço; cosmos. 3 A terra habitável; o planeta Terra. 4 Toda a sociedade; todo o gênero humano. 5 Um todo composto de partes, harmonicamente dispostas. Uni: um, 1ª pessoa do singular do verbo unir no tempo Pretérito Perfeito do modo Indicativo. verso: (lat versu) 1 Palavra ou reunião de palavras sujeitas a certa medida e cadência, seguindo regras fixas, convencionalmente adotadas. 2 Cada linha de uma composição poética. (...) Fonte:http://michaelis.uol.com.br Se toda seleção traduz uma intenção, a dessa exposição é a de trazer ao público (alunos) além do conhecimento das obras, quanto às suas produções simbólicas, às manifestações culturais que podemos identificar, ao seu tempo e espaço, encaminhá-los para leituras quanto às formas e conteúdos, linguagens, materialidade, intertextualizações, conexões com outras áreas do saber e o processo de criação, e também para a leitura de cada alinhavo (entre o texto e a obra) constante na mesma. Esse estabelecer relações, é o que norteará a interlocução/ intervenção da curadora com o público. Questões como o que é, de quem é esse universo, o que cada obra sugere sobre ele, diálogos entre passado/presente/futuro, podem servir como desencadeadoras do processo reflexivo e contextualizador., BIOGRAFIA Daniela Thomas nasceu no Rio de Janeiro, em 1959. Vive e trabalha em São Paulo. Cenógrafa, diretora de cinema e teatro e roteirista. Samuel Beckett, prodígio da língua inglesa, que fica conhecido por esse deixar de lado as tradições e convenções que se manifesta em toda a sua obra. MAIS EM: http://www.fundacaobienal.art.br/, Arte Contemporânea Breath, Samuel Beckitt Adaptada por Daniela Thomas (DES)CONSTRUÇÃO Num primeiro momento a expectativa, a cortina, a s sacolas pelo chão, o apagar das luzes, o silêncio(escuta), o grito, o fim. Em seguida... a indignação, a negação da arte... Depois a insistência em pensar na peça, no tentar significar as sacolas, o escuro, a escuta, o grito, e o próprio nome e por fim, o momento que não acabou, pois ainda pula dentro de mim, o início de construir relações talvez com o meio ambiente, talvez com o planeta, talvez com a dor e a destruição... Mas a peça ainda pulsa(ou talvez repulsa) dentro de mim. Mexer, inquietar, incomodar profundamente as pessoas também não é um exercício da arte? Onde estão as pessoas, os lares, cadê? Cadê? Cadê? A peça não tem nada, só cortina, sacolas, luz e grito? Tudo o que não é explícito, dito, mostrado nos causa desconfiança e descrença, o negar a arte no meu caso é uma dificuldade em lidar com o subjetivo, de apropriar-me ou de dar significados ao desconhecido. Penso que isso se deve em parte pelo fato de estarmos ligados ao estético, ao paradigma de beleza e de não conseguirmos "ver" arte no que é cotidiano. Vivemos numa sociedade que não favorece o hábito de "escutar" nem de "gritar", pois estamos rodeados por regras que não nos permitem usar todos os sentidos. Acabamos por fazê-los adormecer para não vermos que ao mesmo tempo ela (a sociedade) banaliza o roubo, a vida, e prioriza o ter e o consumir, em detrimento do ser..., MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL - MARGS MARGS, MEDOS Em verdade temos medo. Nascemos escuro. As existências são poucas: Carteiro, ditador, soldado. Nosso destino, incompleto. E fomos educados para o medo. Cheiramos flores de medo. Vestimos panos de medo. De medo, vermelhos rios vadeamos. Carlos Drummond de Andrade In A Rosa do Povo José Olympio, 1945 © Graña Drummond Fragmento FELIC[IDADE], BIOGRAFIA Janine Antoni nasceu em Freeport, Bahamas, em 1964. Vive e trabalha em Nova York. Graduou-se no Sarah Lawrence College, Bronxville, Nova York, Estados Unidos (1986); realizando, em 1989, pós-graduação na Rhode Island School of Design. MAIS EM: http://www.fundacaobienal.art.br/, Manabu Mabe (Kumamoto, Japão 1924 - São Paulo SP 1997). Pintor, gravador, ilustrador. De Kobe, Japão, emigra com a família para o Brasil em 1934, para dedicar-se ao trabalho na lavoura de café no interior do Estado de São Paulo. Interessado em pintura, começa a pesquisar, como autodidata, em revistas japonesas e livros sobre arte. Em 1945, na cidade de Lins, aprende a preparar a tela e a diluir tintas com o pintor e fotógrafo Teisuke Kumasaka. No fim da década de 1940, em São Paulo, conhece o pintor Tomoo Handa a quem apresenta seus trabalhos. Integra-se ao Grupo Seibi e participa das reuniões de estudos do Grupo 15. No ano seguinte adquire conhecimentos técnicos e teóricos com o pintor Yoshiya Takaoka. Nos anos 1950 toma parte nas exposições organizadas pelo Grupo Guanabara. Em 1957 vende seu cafezal em Lins e muda-se para São Paulo para dedicar-se exclusivamente à pintura. No ano seguinte, recebe o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea. Em 1959, é homenageado com o artigo intitulado The Year of Manabu Mabe [O ano de Manabu Mabe], publicado na revista Time, em Nova York. Conquista prêmio de melhor pintor nacional na 5ª Bienal Internacional de São Paulo e prêmio de pintura na 1ª Bienal de Paris. Nos anos 1980 pinta um painel para a Pan American Union em Washington, Estados Unidos; ilustra O Livro de Hai-Kais, tradução de Olga Salvary e edição de Massao Ohno e Roswitha Kempf; e elabora a cortina de fundo do Teatro Provincial, em Kumamoto, Japão. ???? Fontes:, BIOGRAFIA Tarsila do Amaral (1886-São Bernardo/SP 1973 São Paulo/SP), é a artista brasileira com a qual até agora eu tive mais contato, pois suas obras são mais comentadas (pelo menos no meu círculo social) e podem ser encontradas, até mesmo nos Livros Didáticos, mas sem um caráter depreciativo, e sim com o intuito de aproximar os alunos da Arte. Tarsila, filha de pais abastados, passou parte da infância e adolescência nas várias fazendas dos pais, às quais servem de referência no uso das cores e dos temas caipiras, cotidianos do nosso País. Foi ela quem criou o conceito de brasilidade. Por ser de família de posses, teve oportunidade de estudar em boas Escolas, inclusive na Académie Julian em Paris. Seus trabalhos passam por vários momentos/movimentos/ fases: Impressionista, Cubista, Pau-Brasil, Antropofágica e Social. Sendo precursora nessa última, com o quadro “Operários”. Tarsila foi uma mulher à frente a sua época. Algo que adoro em suas obras é a presença de conteúdo do universo infantil, facilitando a apreciação das mesmas por crianças de todas as idades. Inclusive no seu site oficial está sendo preparado o espaço “Tarsila para crianças”., CAMINHOS indo ou voltando as painas da estrada sempre se inclinam voltando pra casa uma legião de painas por companhia Alice Ruiz ligAÇÕES, "o que vemos, não é o que vemos, senão o que somos" Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa) ???? ESTICANDO A CORDA... Proposta de Trabalho Penso que este trabalho deva começar com a apreciação, com a observação (o olhar). O olhar incorpora um ver alem de... Percebo muito isso com os meus alunos, e em especial com meus filhos, que conseguem olhar para os objetos e verem mais (olhar uma caixa de fósforos, um pote de iogurte, as nuvens e contemplarem carrinhos, porta-canetas, bonecos, animais, pessoas, dar vida...). Iniciaria com o “ O Pagamento do Tributo”, de Masaccio. Deixando que a imagem fosse até os grupos de alunos, portanto deveria estar no mínimo impressa, uma vez que não temos um original ou réplica, para que o olhar, primeiro solitário e depois no grupo, germinasse questões para reflexões. Chamaria a atenção para os elementos da visualidade (ponto, linha, forma, espaço, volume, cores, texturas – natureza e efeitos), e a relação entre eles (composição, repetição, ritmo, variação, contrastes, harmonia, tensão). Questionaria a temática (figurativo, não figurativo, abstrato, descritivo, naturalista, subjetividade, relação com a memória). Essas intervenções não teriam o caráter de limitação, indução do olhar, mais de direcionamento buscando instigá-lo, torná-lo mais significativo para a produção do conhecimento. Daria continuidade no trabalho, propondo uma intertextualidade no que diz respeito ao nome da obra, que até então não teria sido dito, trazendo a questão da nossa realidade atual, quanto aos nossos pagamentos de tributos (quais, o que, como, para quê, para quem) e assim propondo um trabalho de criação, experimentação sobre de que forma sentimos e podemos expressar essa situação, como cada um faria. Abrindo também possibilidades de conexões com outras áreas do saber (transdicisplinaridade) Quanto à obra de Paul Klee, “Blue Night”, eu faria um movimento inverso, primeiro apresentaria o nome da obra, e proporia uma criação baseada nele (no nome). Depois então traria a obra e também a história do artista, que nesse caso penso seja uma questão importante. Também levaríamos ao olhar às questões dos elementos, temáticas, materialidades, processos relacionando-os com à sua criação (semelhanças, diferenças, conceitos...). “Breath”, peça de Daniela Thomas, adaptação da obra de Samuel Beckett, poderia ser trabalhada à partir do fragmento de seu livro que consta no Caderno Pedagógico da 7ª Bienal do Mercosul, visto ela ser uma arte que desconstrói alguns paradigmas. A criação nesse caso poderia ter o auxílio da tecnologia, talvez com a gravação de uma expressão vocal de cada um também (exemplo: sortear uma palavra e expressá-la primeiro através de um som e em seguida de uma imagem) e depois a exploração com todo grupo de cada som e imagem. Tanto a peça “O Grito”, quanto a obra de Janine Antoni, “Touch”, trazem além de uma enorme possibilidade de explorar a criatividade e a sensibilidade de cada um, o encaminhamento para a necessidade de buscar um olhar que possa estabelecer um vínculo entre a expressão artística e a realidade contemporânea. “O espectador é um agente ativo e cultural como um potencial próprio para a expressão, a ação e a livre troca de ideias.” Caderno Pedagógico 7ª Bienal do Mercosul Também seria necessário um momento de diálogo entre todas as obras aqui trazidas quanto à análise das linguagens, aos intertextos (quais vozes estão expressas), aos elementos, temáticas, materiais, sensações de cada um diante das obras, ao seu contexto histórico-social, quanto à sua criação à partir do conhecimento delas (e antes também), suas experimentações, transformações, re-significações, estruturação, acréscimos, e quanto às suas possibilidades de comunicação, ligação, interação, relação com as outras áreas de conhecimento., Arte Contemporânea ESTICANDO A CORDA... Proposta de Trabalho Penso que este trabalho deva começar com a apreciação, com a observação (o olhar). O olhar incorpora um ver alem de... Percebo muito isso com os meus alunos, e em especial com meus filhos, que conseguem olhar para os objetos e verem mais (olhar uma caixa de fósforos, um pote de iogurte, as nuvens e contemplarem carrinhos, porta-canetas, bonecos, animais, pessoas, dar vida...). Iniciaria com o “ O Pagamento do Tributo”, de Masaccio. Deixando que a imagem fosse até os grupos de alunos, portanto deveria estar no mínimo impressa, uma vez que não temos um original ou réplica, para que o olhar, primeiro solitário e depois no grupo, germinasse questões para reflexões. Chamaria a atenção para os elementos da visualidade (ponto, linha, forma, espaço, volume, cores, texturas – natureza e efeitos), e a relação entre eles (composição, repetição, ritmo, variação, contrastes, harmonia, tensão). Questionaria a temática (figurativo, não figurativo, abstrato, descritivo, naturalista, subjetividade, relação com a memória). Essas intervenções não teriam o caráter de limitação, indução do olhar, mais de direcionamento buscando instigá-lo, torná-lo mais significativo para a produção do conhecimento. Daria continuidade no trabalho, propondo uma intertextualidade no que diz respeito ao nome da obra, que até então não teria sido dito, trazendo a questão da nossa realidade atual, quanto aos nossos pagamentos de tributos (quais, o que, como, para quê, para quem) e assim propondo um trabalho de criação, experimentação sobre de que forma sentimos e podemos expressar essa situação, como cada um faria. Abrindo também possibilidades de conexões com outras áreas do saber (transdicisplinaridade) Quanto à obra de Paul Klee, “Blue Night”, eu faria um movimento inverso, primeiro apresentaria o nome da obra, e proporia uma criação baseada nele (no nome). Depois então traria a obra e também a história do artista, que nesse caso penso seja uma questão importante. Também levaríamos ao olhar às questões dos elementos, temáticas, materialidades, processos relacionando-os com à sua criação (semelhanças, diferenças, conceitos...). “Breath”, peça de Daniela Thomas, adaptação da obra de Samuel Beckett, poderia ser trabalhada à partir do fragmento de seu livro que consta no Caderno Pedagógico da 7ª Bienal do Mercosul, visto ela ser uma arte que desconstrói alguns paradigmas. A criação nesse caso poderia ter o auxílio da tecnologia, talvez com a gravação de uma expressão vocal de cada um também (exemplo: sortear uma palavra e expressá-la primeiro através de um som e em seguida de uma imagem) e depois a exploração com todo grupo de cada som e imagem. Tanto a peça “O Grito”, quanto a obra de Janine Antoni, “Touch”, trazem além de uma enorme possibilidade de explorar a criatividade e a sensibilidade de cada um, o encaminhamento para a necessidade de buscar um olhar que possa estabelecer um vínculo entre a expressão artística e a realidade contemporânea. “O espectador é um agente ativo e cultural como um potencial próprio para a expressão, a ação e a livre troca de ideias.” Caderno Pedagógico 7ª Bienal do Mercosul Também seria necessário um momento de diálogo entre todas as obras aqui trazidas quanto à análise das linguagens, aos intertextos (quais vozes estão expressas), aos elementos, temáticas, materiais, sensações de cada um diante das obras, ao seu contexto histórico-social, quanto à sua criação à partir do conhecimento delas (e antes também), suas experimentações, transformações, re-significações, estruturação, acréscimos, e quanto às suas possibilidades de comunicação, ligação, interação, relação com as outras áreas de conhecimento., ARTE BRasileira ???? ARTE NO RIO GRANDE DO SUL, PROFESSOR/ PESQUISADOR/ CURADOR 7ª Bienal do Mercosul, 2009 Arte Contemporânea, Arte Contemporânea Touch, 2002 Janine Antoni CONSTRUÇÃO O horizonte, a esperança...Busca constante de todos. Persistência, como Paul Klee, busca de forças, conclusão das etapas. Num mundo como esse tão tecnológico, tão virtual, a linha do horizonte pode estar lá, aqui no seu/meu computador. Mas com amor, poema, humanidade...exemplo., BIOGRAFIA Manabu Mabe (Kumamoto, Japão 1924 - São Paulo SP 1997). Pintor, gravador, ilustrador. De Kobe, Japão, emigra com a família para o Brasil em 1934, para dedicar-se ao trabalho na lavoura de café no interior do Estado de São Paulo. Interessado em pintura, começa a pesquisar, como autodidata, em revistas japonesas e livros sobre arte. Em 1945, na cidade de Lins, aprende a preparar a tela e a diluir tintas com o pintor e fotógrafo Teisuke Kumasaka. No fim da década de 1940, em São Paulo, conhece o pintor Tomoo Handa a quem apresenta seus trabalhos. Integra-se ao Grupo Seibi e participa das reuniões de estudos do Grupo 15. No ano seguinte adquire conhecimentos técnicos e teóricos com o pintor Yoshiya Takaoka. Nos anos 1950 toma parte nas exposições organizadas pelo Grupo Guanabara. Em 1957 vende seu cafezal em Lins e muda-se para São Paulo para dedicar-se exclusivamente à pintura. No ano seguinte, recebe o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea. Em 1959, é homenageado com o artigo intitulado The Year of Manabu Mabe [O ano de Manabu Mabe], publicado na revista Time, em Nova York. Conquista prêmio de melhor pintor nacional na 5ª Bienal Internacional de São Paulo e prêmio de pintura na 1ª Bienal de Paris. Nos anos 1980 pinta um painel para a Pan American Union em Washington, Estados Unidos; ilustra O Livro de Hai-Kais, tradução de Olga Salvary e edição de Massao Ohno e Roswitha Kempf; e elabora a cortina de fundo do Teatro Provincial, em Kumamoto, Japão.